quinta-feira, 18 de junho de 2009
continuação ..
enfim, não deveria-se se sentir tão só, e impotente diante dos governos, eles existem para NOS servir, assim deveria ser: ?, é quando eu me pergunto se não existem mais sociedades utópicas de platão a serem perseguidas e fagocitadas, bateu de repente uma tristeza, ao perceber que quanto mais escrevo e me conscientizo da atrocidade que causa essa alienação absurda, até mesmo e por que não dizer principalmente nos ``mins``.
Então me despeço para não contaminar mais o texto de melancolia, aguardando o momento em que esta preparação possa fazer-nos mudar o ambiente de alienação impotente para uma vivencia de dura mais dificil satisfação de sustentabilidade humana ; *
pra quem se perdeu muito, nas divagações o assunto foi : por que não temos uma sociedade onten todos conhecem seus direitos sem precisa lutar por eles e sim, apenas conferir quando e por quem eles estão sendo oferecidos a nós. onde o assistencialismo do advogado n precisaria existir, cada um poderia se defender se preciso fosse. e teriamos poder diante do todo, sem nuna haver supremacia.viva sinestesia!
; *
http://thaisk-thaisk.blogspot.com/
thais rodrigues.
Bom, eu normalmente gosto de escrever sobre assuntos mais abstratos então não estou confiando neste texto que segue por ainda não crer na minha habilidade de lidar com frases concretas, mas ja creio que é o melhor que eu posso fazer numa quinta-feira desta manhan ociosa é iniciar uma conversa com voces.Tudo começou com a leitura do blog de uma amiga, onde existia o seguinte treixo:
``Veja, um advogado é um profissional pago para ler. Só isso, ler. Porque o mundo junta palavras e as repete, e as reproduz. Ninguém conhece os próprios direitos, ninguém é capaz de se defender perante uma autoridade, advogar é um serviço que parte do pressuposto da ignorância geral.```CAMILA ANTERO
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Bem, de inicio é bom enfatizar que eu não estou aqui pra falar de advogado ou do curso de direito, eu não vejo neles problema algum, pelo contrário, é a solução encontrada por esta estrutura social em que vivemos mas aparenta-me uma cultura assistencialista a que estamos assistindo sem contestar.
Deveria ser DEVER de todos conhecerem seus direitos, e não precisar LUTAR para que eles fossem regularmente executados, são DIREITOS e não caridade
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Reforma Política
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Gilmar Mendes, o paladino da justiça
No dia 22 de abril, o presidente do STF, Gilmar Mendes, sofreu talvez o maior revés de sua carreira no judiciário (clique aqui para ver o vídeo). O seu colega de trabalho (talvez nem mais colega seja), Joaquim Barbosa, deu-lhe uma surra verbal, que provavelmente já vinha sendo acumulada há algum tempo, por causa de certas nuvens negras que cercam Mendes.
Gilmar Mendes nasceu em Diamantino, MT, em 1955; foi posto no cargo de ministro do STF no governo FHC. No dia da posse, ele soltou algumas lágrimas de emoção e se disse obstinado a mudar a imagem do judiciário do Brasil. Mas parece que alguma coisa deu errado no caminho. Para começar, seu irmão, Chico Mendes (nada a ver com o idealista da Amazônia), quando prefeito de Diamantino, permitiu a flexibilização dos cargos comissionados. Resultado: mais de 800 cargos numa população de pouco mais de 20 mil pessoas. Sem contar que, ano passado, Chico Mendes perdeu as eleições para prefeito, e o prefeito eleito, do PDT, já recebeu ameaça de morte ao anunciar que pretende fazer uma auditoria das contas.
Temos mais algumas razões para essa explosão do ministro Joaquim Barbosa: Mendes concedeu, no mesmo dia, dois habeas corpus a Daniel Dantas, condenado previamente pelo juiz Fausto De Sanctis por diversos crimes financeiros. O mesmo Mendes já havia sido flagrado por jornalistas da CartaCapital adquirindo terrenos por preços 60% menores para a construção de uma faculdade de direito onde eram empregados diversos colegas de trabalho das mais diversas instâncias. O meritíssimo Gilmar Mendes também usou de sua influência para demitir o delegado Paulo Lacerda, que chefiou a PF no seu momento mais profícuo. Seu argumento foi uma reportagem da revista Veja, que acusava a PF de instalar grampos ilegais, mesmo não havendo sequer uma prova de áudio.
Pomposamente, Mendes com sua retórica impecável tem garantido seu lugar na alta sociedade. Mas se ele não vier às ruas, vai ver as ruas irem até ele.
domingo, 29 de março de 2009
Consciência coletiva
A alienação que interfere no processo de formação do ser. Assim como uma rede, somos capturados como peixinhos, leigos, indefesos e fracos. O que acaba por acontecer é que se formam consciências isoladas, introspectivas e com isso o individualismo, esquecendo que consiciências diferentes tendem a enrriquecer uma consciência coletiva. Não podemos esquecer que essas diferenças levam ao debate, a dúvida, a construção social, ou seja um verdadeiro motor e muito eficaz! Quando a mídia nos manda informações reais, construtivas, nós aprendemos, nos fortificamos, e ainda mais quando estamos repletos de pessoas que também se fortificam com ela. Como ilhas juntas que formam um belo arquipélago!
Então gente, achei esses trechos em um site cuja fonte está no final, depois de lermos é bom refletirmos se é possível assimilarmos a realidade social e então criamos uma organização de consciências interligadas em busca de uma união, como a consciência coletiva, capaz de ter o "novo olhar" e uma comunicação social construtiva para que em união irmos em busca de novas soluções.
Segundo a concepção positiva de Durkheim, "sua concepção pode ser completada com a constatação das flutuações dos valores, os quais se juntam e se interpenetram depois de se terem diferenciados."
"...o mundo da cultura com seus valores que aspiram à validade só pode ser apreendido por via da consciência coletiva. Por sua vez, a apreensão por via de consciência coletiva só é possível graças ao fato de que essa consciência é capaz de se abrir, ultrapassando as suas crenças e assimilando as novas influências do ambiente social, bem como é capaz de se multiplicar no mesmo quadro social." [ Autor: Jacob (J.) Lumier
Fonte: http://jl-cogitatio.blogspot.com/2008/07/comunicao-social-e-conscincia-coletiva.html]
sábado, 28 de fevereiro de 2009
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Algumas reflexões
A última conversa nossa se deu depois de eu ter lido numa revista uma reportagem sobre o castelo com traços medievais do deputado federal sir Edmar Moreira (DEM-MG), avaliado em 20 milhões de reais. Com 36 quartos-suítes, acidentalmente o patrimônio não havia sido declarado no imposto de renda. A vida desse parlamentar é no mínimo intrigante. No período do escândalo do mensalão, ele era vice-presidente da câmara e corregedor ao mesmo tempo. Fica a pergunta: como vice-presidente, ele deve satisfazer aos deputados, mas, como corregedor, ele deve denunciar irregularidades dos colegas: como uma pessoa pode conciliar esses dois encargos? Estão no seu histórico ainda votos de absolvição para colegas parlamentares envolvidos no mensalão, no melhor esquema "calem-se que me calo". Além disso, sir Edmar tem utilizado toda (100% mesmo) a sua verba indenizatória em serviços de segurança do seu patrimônio. Ressalto que essa verba deveria ser gasta em despesas com viagens, com transporte e com alimentação. Esse deputado também responde processo por simplesmente absorver o INSS e o FGTS de seus empregados.
Desolados, meus botões encolheram os ombros e soltaram um longo suspiro, mas já estavam listos a me ouvir de novo. Contei-lhes então do recente caso empreendido pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça, uma espécie de corregedoria do judiciário) envolvendo os altos magistrados do Tribunal de Justiça do Maranhão. Os dados da investigação são estarrecedores. Apenas 10% dos funcionários fizeram algum tipo de concurso público. Todo o resto vem do nepotismo, o que nos permite dizer que esse TJ é uma verdadeira grande família. E ainda, a quantidade de funcionários é tão grande que simplesmente não há espaço físico pra tanta gente. Qual foi a genial solução? Diminuir a jornada de trabalho, de oito horas diárias para quatro horas, com cada pessoa trabalhando apenas três dias dos cinco úteis. No relatório sobre esse tribunal consta ainda o deslocamento de 144 policiais militares que saíram das ruas para fazer a guarda das residências de alguns meritíssimos juízes e promotores.
É, tudo isso acontecendo bem debaixo do nosso nariz, a um palmo dos nossos olhos. O Estado, que por bem deveria nos trazer o bem, tem-nos sugado vorazmente as riquezas, os valores. Daí surge o principal questionamento nosso: até que ponto a presença do Estado é sustentável? Acho que entendo o ideal anarquista no tocante a esse ponto. É definitivamente frustrante o nariz de palhaço que nos é imposto. Mas nutro muita simpatia por nosso grupo, e tenho muita esperança nele. Acho que podemos nos desvencilhar dessas correntes que sempre nos puxaram os pés, que sempre nos acorrentaram as mãos e nos amordaçaram a boca. Afinal, temos a chave pra isso.
Felipe Duque
domingo, 15 de fevereiro de 2009
ONU: O faz de conta.
Conflitos e mais conflitos surgiram após sua criação e acabaram sem soluções reais. E em 1994, a ONU mostra ao mundo sua incompetência diante do genocídio em Ruanda, quase 1 milhão de pessoas foram assassinadas em menos de 4 meses. Mortes que poderiam ser evitadas se o papel da ONU fosse real.
Mas o que torna essa organização um faz de conta? Na verdade, a ONU é bem real, mas somente para algumas situações, principalmente aquelas que envolvem interesse dos EUA (Não é à toa, que a sede da ONU fica em território americano).
Em países como os da África, onde se há pouco em que o governo americano possa explorar. Esses são privados dos serviços da ONU ou tem uma mísera ajuda. E assim, populações são deixadas a mercê de constantes guerras civis, a fome e a miséria.
Depois de 15 anos do episódio de Ruanda, a ONU “venda seus olhos” para novos conflitos como o genocídio silencioso de Darfur. A ajuda proporcionada pelos ‘soldados azuis’ ( soldados da ONU) é insuficiente para proteger a população, mas é numero bastante para impor a atuação dos EUA no Sudão, já que o território é riquíssimo em petróleo.
Com um histórico de 65 anos de atuação da ONU, marcado por tantos fracassos, será possível criar esperança por um final feliz para esse faz de conta?
Dicas: Se vocês quiserem se informar mais sobre o horror que aconteceu em Ruanda e a falta de ação da ONU, vejam o documentário: Os fantasmas de Ruanda( The Ghosts of Rwanda) Não é um documentario facil de locar, então sugiro baixa-lo.
E filme tem o 'Hotel Ruanda', um filme muito bom que conta a história verídica e emocionante que se deu durante o genocido em Ruanda.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Fórum Social Mundial
Conforme combinado na última reunião, o encontro de amanhã será ministrado por mim. E para que todos possam ter uma noção prévia do tema a ser tradado, segue o link do FSM. Neste site, vocês poderão encontrar diversas informações sobre o Fórum.
http://www.fsm2009amazonia.org.br/o-que
Abraços e Beijos.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Economia sem economês
Primeiramente, a economia sempre esteve presente na humanidade, muito antes de se tornar matéria de estudo. Sua principal função é servir o homem, de modo a acelerar o seu desenvolvimento; é, logo, um meio para nosso bem-estar, e nunca deve fugir a essa prerrogativa.
A vida do homem é indissociável de duas esferas: a natureza humana e a natureza biológica. A economia ora se permuta nas fronteiras, ora está inclusa em uma ou nas duas esferas. A partir do momento em que a economia passa a englobar esses dois conjuntos, há um desequilíbrio e as coisas começam a ficar insustentáveis. Mas falemos mais da economia em si.
Como todas as ciências, ela deve ser analisada de acordo com as circunstâncias. Por exemplo: ao se jogar um elefante do alto de uma torre, a resistência do ar é desprezível; logo, pra se calcular o tempo de queda, o ar não existe. Mas se jogarmos uma pena, veremos que o atrito com o ar é muito presente, não podendo ser ignorado. Assim também é na economia: sempre há um fator que se projeta mais que os demais. Essa filosofia é fundamental pra análise de toda movimentação financeira.
Agora, vamos nos familiarizar com alguns termos da economia.
- Inflação: a inflação, como todos nós sabemos, é o aumento generalizado dos preços dos produtos ao consumidor. Mas é importante ressaltarmos suas principais causas. Uma das mais comuns, principalmente nos países pobres dependentes da tecnologia estrangeira, é a inflação causada pela desvalorização da moeda local. Já que muitos produtos desses países são importados, quando a moeda local se desvaloriza, a moeda do país que vendeu esse produto é valorizada, tornando essa mercadoria mais cara. Essa desvalorização tem suas causas também, mas outra hora cabe explicar. Outra causa pra alta dos preços é o aumento exagerado do consumo ou a bruta desaceleração da produção. Quando isso ocorre, a procura pelos produtos aumenta muito, ou a oferta diminui. Aumentando-se a procura ou diminuindo-se a oferta, sobem os preços. Para balancear esses pesos, utiliza-se principalmente a variação na taxa de juros.
- Juros:Determinados pelo Banco Central do país, os juros são, entre outras coisas, a taxa de cobrança do Estado aos bancos que tomam emprestado do Estado para repassar à população. Os juros são a principal arma para se controlar a inflação. Leiam devagar e procurem entender todo o raciocínio. Ao se elevar a taxa de juros, os bancos têm mais dificuldades de pedir emprestado ao Estado; logo, a população não tem fácil acesso ao empréstimo (crédito), o que diminui a quantidade bruta de dinheiro em circulação. Com a diminuição da quantidade de moeda (que é uma mercadora como qualquer outra), ela tende a valer mais (menos oferta, maior o valor), e, com isso, os preços dos produtos tendem a cair. Vale ressaltar que, nesse caso, a inflação cedeu sobre uma diminuição no consumo, o que, de certa forma, atrasa um desenvolvimento a curto prazo. No caminho inverso, caso a inflação esteja sob controle e se deseje incentivar o consumo, os juros são abaixados para aumentar a circulação de dinheiro, proporcionando mais investimentos etc etc.
- Especulação:No mundo capitalista, a especulação financeira é, basicamente, o ato de injetar capital numa determinada instituição ou empresa, esperando que esse dinheiro possa render nas ações dessa empresa. Com a explosão da crise econômica, os olhares todos se voltaram à especulação, que se tornou a principal culpada por todo esse desmoronamento. Vamos ligar as pontas dos fios. Desde a segunda metade da década de 90, o setor imobiliário dos EUA era o ramo da economia que mais crescia, estava em franca ascensão, por causa da política de equilíbrio das contas internas buscada por Clinton, utilizando baixos juros. Então, muitas empresas resolveram investir (especular) nesse setor, já que seu rendimento era considerado certo e infinito. Com isso, as empresas que receberam essa injeção de capitais dos fundos de pensão ("bancos" de grandes empresas com fundos para especulação), começaram a se animar com tanto dinheiro que recebiam. Aí é que as coisas começaram a desandar. Esse monte de dinheiro também trazia algumas responsabilidades aos devedores. Por exemplo, os credores exigiam lucros altíssimos, para que o dinheiro investido rendesse bem. Assim, os devedores abaixaram excessivamente os juros de compra/aluguel de residências e diminuíram a fiscalização, facilitando o acesso a esse financiamento. Os consumidores, percebendo isso, tiveram a idéia de usar esse fácil crédito para outras finalidades, como pagar dívidas, fazer compras etc, etc. Depois de um tempo nesse mar de flores, surgiu a inadimplência no setor imobiliário. Junto a ela, os capitais especulativos que tão rápido chegaram, igualmente rápido saíram, desvalorizados, deixando as imobiliárias a ver navios. Havia sido feito todo um planejamento com o dinheiro que estava chegando ininterruptamente, e, de repente, esse dinheiro foi embora. Tá aí o problema que a gente enfrenta. É absurda a quantidade de empresas que se dedicaram à especulação imobiliária. Até mesmo bancos comerciais, montadoras de veículos e empresas do meio cinematográfico se envolveram com isso. Atualmente, discutem-se meios para controlar a especulação, mas noutro post eu comento sobre isso. Vale ressaltar que as imobiliárias se tornaram refém do capital. Esse fenômeno é comum com a "nova economia", a economia informatizada. Muitas vezes, empresas providenciam demissões em massa para satisfazer os investidores, que precisam que a empresa reduza seus custos para que os lucros aumentem. Por isso, a questão da especulação deve ser vista com muita cautela, e requer, acima de tudo, soluções efetivas para que não fiquemos à mercê de investidores.
Enfim, a economia tem muito mais detalhes, muito mais termos, sem falar nos conflitos ideológicos que não cabem aqui. Mas sabendo dessas coisas que citei, já dá pra entender um bocado do que se vê nos noticiários.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Leitura Cidadã
"A leitura é essencial para a construção de uma sociedade mais igualitária, na qual as diferenças sejam respeitadas. Para se ter idéia, às vésperas da Revolução Francesa de 1789, a produção literária cumpria papel fundamental. As páginas dos livros constituíam-se em verdadeiros campos de batalha, com inúmeras propostas para transformar uma sociedade marcada por desigualdades e privilégios. [...] Ler, assim, é muito mais do que diversão, é a possibilidade de construir um mundo melhor.
O Brasil, no entanto, ainda não pode ser chamado de um país de leitores: muitas de nossas cidades nem sequer possuem biblioteca ou livraria. Apesar disso, em todos os segmentos da sociedade, existe uma intensa e criativa produção literária. É o caso da literatura de cordel, que faz sucesso sobretudo no Nordeste e em grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro."
(“Por dentro da História” - Pedro Santiago, vol. Único, editora educacional, pg.396)
Sobre esse assunto, algumas sugestões de debates são:
* Como resolver essa questão?
* Será que a simples baixa de preços popularizaria a leitura?
* De que forma a “criativa produção literária” brasileira pode ser mais valorizada?
* Como vocês vêem a leitura no cotidiano?
sábado, 2 de fevereiro de 2008
Sonhos são metas. (Um desabafo)
A vida é injusta. Isto é certo. Os que tentam mudar são massacrados, excluidos, direcionados a perder. Mas a luta de algumas destas pessoas fez com que a sociedade se tornasse, de maneira gradativa, um pouco melhor. Se eu e você somos uns dos que sonham em transformar o mundo, somos apenas utópicos. Não é preciso sonhar. Aquilo que nos faz melhor é a força e a luta.
No dia em que nos recusarmos a manter o mesmo sistema consumista que aprisiona a image e a forma de ser humano, estaremos provocando uma fúria dos poderosos regentes da nação mundial. Sofreremos, seremos vistos como revolucionários infantis, fatigados, fadados a morrer sufocados por nossos sonhos e pelas algemas dos poderosos. Como se livrar desta prisão? O que fazer para ultrapassar as metas que nos regulam? E como conquistar mais participantes para nossas lutas?Força. Haverá uma hora em que desistiremos, seremos chamados de tolos e hipócritas por nós mesmos. É neste momento que é preciso ser racional: pensar por que nossas metas são importantes, quais seriam os benefícios que elas iriam trazer para a população se fossem praticadas. Veremos, amigos, que vale a pena lutar. E quando os nossos opositores perceberem que são mais felizes, que o mundo está com menos crimes, que os avanços tecnológicos contribuem cada vez mais para a qualidade de vida, irão ter noção do quanto estavamos certos em pregar a mudança.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Momento fora do país... [2]
Nas últimas décadas, a classe média norte-americana hipotecou em massa seus imóveis. Como funciona: empresas especializadas dão empréstimos e tomam as casas como garantia.
Houve não só um movimento de hipoteca, mas também de refinanciamento dos imóveis. Como os juros estavam baixos nos EUA, muita gente trocou de financiamento, recebendo dinheiro na troca.
O problema, segundo especialistas, é que esse "troco" não foi investido de volta nas residências, mas usado para comprar bens não-duráveis no mercado de consumo ou para saldar dívidas. Ou seja: muita gente refinanciou o imóvel para pagar o cartão de crédito.
Por isso, o aumento da inadimplência - que já gira em torno de 5% nos financiamentos imobiliários dos EUA - deve gerar o fechamento da torneira dos empréstimos no país.
E é justamente aí que mora o perigo: sem casa, poupança ou acesso a crédito, as famílias americanas podem deixar de comprar, afetando a economia local e também a do resto do mundo.
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Momento fora do País...
Cada dia, essas pessoas enfrentam as ameaças que são tão duras que fica difícil até de imaginar. Essas pessoas vivem em campos de refugiados de péssimas condições, sem falar do medo constante da violência. Já que esta região se encontra em uma séria crise humana, o genocídio. Mas porque isto?
As hostilidades se iniciaram na região árida e pobre em meados de 2003, depois que um grupo rebelde começou a atacar alvos do governo, alegando que a região estava sendo negligenciada pelas autoridades sudanesas em Cartum. Em conseqüência disto, o governo formou uma campanha de repressão na região na tentativa deliberada de expulsar a população negra africana de Darfur. Também há o conflito religioso onde os Janjaweed, milícia árabe de religião muçulmana, tenta destruir os povos não-muçulmanos. Apesar do governo não admitir, essas milícias são patrocinadas pelo governo. Aqueles que conseguiram escapar da violência, agora estão vivendo em campos de refugiados espalhados por Darfur. Esses campos dependem das doações internacionais de medicamentos e alimentos, mas recentemente o presidente da Sudão proibiu a entrada de tropas da paz da ONU no país com a desculpa que o Sudão irá perder sua soberania com tanta intervenção.
Enquanto isto, milhares de sudaneses não podem fazer nada em relação a esta situação já que estão ocupados demais morrendo. Admitindo o genocídio nesta região, significa AGIR! Por isso que a omissão deste problema é tão grande! Quem já ouviu em falar sobre Darfur nos jornais??? Cabe a nós informar a todos as atrocidades que acontece no Sudão e assim exigir uma resolução.
Faça sua parte! Só porque este problema acontece em outro continente, não quer dizer que aqueles pobres coitados não precisem de um pouco de atenção!
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Política de Ano Novo
Mas além de nossas aspirações pessoais, é preciso olhar ao nosso redor, perceber onde estamos e o que está acontecendo nesse início de ano...
Em nosso estado, apesar das péssimas condições de saúde e educação públicas (combatidas pelo movimento), projetos como a refinaria, o estaleiro de Suape, o Hospital Metropolitano Norte ou Miguel Arraes (novo hospital público prometido para 2008) e as obras na barragem de Pirapama surgem como esperanças de um ano mais acertado do que o que passou.
No âmbito nacional, entramos em 2008 com grande otimismo na economia – cujo índice de crescimento está em torno de 5%. A estabilidade dos preços (baixa inflação), o aumento nas exportações de bens de consumo e de capital (desenvolvimento de importantes segmentos industriais), créditos facilitados e convenientes à situação financeira de cada pessoa (política monetária mais racional), vários acontecimentos dão um novo horizonte ao Brasil.
No entanto, é de comum acordo que ainda há diversas melhoras sociais por fazer. Pouco adiantará para a grande maioria da população viver num país de sucesso econômico, se a renda continuar concentrada, o povo continuar calado e as autoridades não estiverem dispostas a garantir dignidade a todos.
Aproveitando a oportunidade, é bom lembrar que este é ano de eleições municipais. Portanto, aqueles que forem dar atenção às propostas dos candidatos e à análise dos mesmos em cima da hora correm o risco de serem enganados pelo “surto de bondade” que tantas vezes acomete nossos políticos em tal época. Então, vamos começar a nos informar desde já! O voto, como todos sabem, é o instrumento de governo de que o povo dispõe, através dele é que temos voz. Vamos tratá-lo com responsabilidade.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Os professores também são responsáveis
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Um breve reflexão sobre a educação
As escolas nos países subdesenvolvidos, incluindo o Brasil, apresentam uma série de problemas, tais como:
*O baixo salário dos professores
*Despreparo dos professores
*Pressão econômica daqueles pais que necessitam do trabalho das crianças.
*Falta de boas universidades e dificuldades no acesso a estas(principalmente nos países mais populosos e menos desenvolvidos).
*Evasão escolar antes do término do Ensino Fundamental.
*Elevado número de jovens e adultos que não concluiram a escolarização em idade regular.
*A descrença nas lutas político-sociais.
*A formação deficiente de parte dos profissionais da educação.
*O grande número de alunos por sala, além de outros problemas de ordem estrutural, como falta de bibliotecas, e em alguns casos até de energia.
Este conjunto de dificuldades, gera a Síndrome de Burnout, que faz com que os professores acabem desistindo aos poucos, por não verem sentido no seu esforço, despersonalizando a relação com os alunos e realizando seu trabalho apenas pelo valor da troca.
OBS: Síndrome de Burnout -> é um termo psicológico que descreve o estado de exaustão prolongada e diminuição de interesse, especialmente em relação ao trabalho.
Reflita sobre isso...
domingo, 16 de dezembro de 2007
Utensílios escolares disponíveis! Só agora?
Pode até parecer uma notícia boa, mas é deprimente! Como é que em todos esses anos, com tantos governos, projetos votados e dinheiro que já passou pelos cofres estaduais, não houve antes a iniciativa de fornecer os instrumentos básicos de aprendizagem aos alunos de escolas estaduais?
Se esses recursos só foram disponibilizados agora, o incentivo à aprendizagem, a qualificação de professores e a melhoria na infra-estrutura e segurança das escolas vão ser efetivados quando?
Já houve tempos em que as escolas públicas eram de qualidade e não deixavam a desejar quanto ao ensino e à estruturação. Porém, hoje em dia, a situação é bem diferente. O descaso governamental com a educação, tanto no âmbito municipal e federal, quanto no estadual, como a própria notícia fala, é notório.
Não é à toa que as disparidades entre escolas públicas e particulares são enormes! E mais do que isso, a escolha entre elas pode significar a aprendizagem ou ignorânica da cidadania pelo indivíduo. Além de sua inserção ou exclusão do mercado de trabalho, já que, na era da tecnologia e da modernização, os salários são amplamente condicionados pelo nível de escolaridade.
E quem tem mais chances de passar no vestibular de uma boa universidade? Certamente aquele que, desde pequeno, freqüentou um ambiente escolar decente, digno de tal título, teve professores qualificados e recebeu incentivos educacionais dos pais, da escola e do próprio meio social em que se inseria. Infelizmente, esse aluno tende imensamente a ser apenas da escola particular, hoje em dia.
É lógico que as exceções existem e são surpreendentes, como o caso dos “meninos prodígios” de Quixaba, interior de PE, alunos de escola pública que conseguiram resultados brilhantes na etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Matemática. Porém, se nosso governo (não apenas o atual, como todos os anteriores, visto que a notícia afirma ser a PRIMEIRA VEZ em que os utensílios escolares serão disponibilizados) realmente fosse “do povo”, como se denomina (democracia), vitórias como as desses meninos seriam uma constante. E a desigualdade social no Brasil seria reduzida praticamente a questões culturais, como a valorização de determinadas profissões em detrimento de outras.
Resta-nos esperar e cobrar do governo estadual que, aproveitando esse momento de lucidez e caridade, também efetue as tantas outras mudanças que a escola estadual precisa para qualificar seus alunos como autênticos cidadãos, com chances de entrar bem no mercado de trabalho e participar conscientemente da vida política nacional.
Enquanto isso não acontece, tomara que os meninos de Quixaba contagiem o maior número de colegas possível!
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Educação, segundo o IPEA
Existem evidências suficientes de que um dos investimentos educacionais que mais trazem retornos sociais e financeiros é o destinado às crianças de até seis anos de idade. No Brasil, ainda são insuficientes os níveis de atendimento a essa faixa etária. Por outro lado, como a oferta da educação infantil é atribuição constitucional dos municípios, e grande parte deles tem deficiências técnicas e financeiras para assumir esse papel, torna-se imprescindível o apoio efetivo do governo federal, conforme preceitua o regime de colaboração.
Ensino Fundamental
A quase universalização do acesso à escola nos anos de 1990, à população de 7 a 14 anos, significou um dos principais avanços da sociedade brasileira no campo educacional. Ao progresso alcançado no tocante à oferta de vagas, no entanto, sobrepõem-se novos desafios. Além de ainda haver uma porcentagem residual de crianças e jovens fora da escola, entre os matriculados há aqueles que não aprendem ou que progridem lentamente, repetem o ano e acabam abandonando os estudos. Os fatores que contribuem para essas dificuldades estão relacionados à qualidade do ensino, gestão das escolas e sistemas de ensino, às condições de acesso e permanência e, ainda, às desigualdades sociais.
A inclusão das crianças de seis anos no ensino fundamental, que passou a ter a duração de nove anos, constitui outro avanço. É um desafio, entretanto, o apoio do âmbito federal no estabelecimento de diretrizes para esse novo formato do ensino compulsório e na implementação das mesmas em municípios que apresentam maiores carências técnico-pedagógicas.
Ensino Médio